Muitos donos de totó já sabiam do fato, mas agora, o caso tem confirmação científica: Cães podem dar risadas. Um dos primeiros estudiosos a defender a tese foi o ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia de 1973, Konrad Lorenz. O cientista observou que quando convidava seus cachorros para brincar, eles abriam as mandíbulas, mostravam a língua e abriam a boca "quase de orelha a orelha". Tudo isso seguido de um som produzido pela respiração rápida que se assemelhava a "hah, huh hah!.
Outra pesquisadora que reforça a tese de Lorenz é Patricia Simonet, da Sierra Nevada College. Sua pesquisa comprova os benefícios da risada de cães em animais de abrigos e foi divulgada durante a 7º Conferência Internacional de Aprimoramento do Meio Ambiente.
Para defender sua tese, a estudiosa gravou com sua equipe o som dos cachorros rindo enquanto brincavam em um parque e testou o efeito da gravação em 15 filhotes.
A mesma gravação também foi utilizada em animais que vivem em abrigos e o resultado foi imediato e contagiante em ambos os casos: os bichinhos se identificaram coma felicidade ouvida e automaticamente ficaram alegres.
A longo prazo, os animais também deixaram de dar sinais de estresse, ansiedade e mau humor ao ouvirem as risadas de seus colegas de quatro patas.
O professor de psicologia Stanley Coren, parceiro de Patricia na pesquisa, também revelou suas conclusões sobre o estudo. O britânico testou o experimento com seus próprios cães.
Quando eles ouviram sons semelhantes a "hah huh hah", gravados anteriormente, o psicólogo percebeu que os cães levantaram imediatamente e passaram a abanar o rabo animados, ou se aproximavam dos donos.
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